segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Eu acredito

Era uma vez uma menina completamente louca, e confusa, que mudava de opinião conforme o tempo.. que queria estar aqui, ali, em todos os lugares ao mesmo tempo, anciosa, sonhadora, e essa menina acreditava em contos de fadas, principes, era uma vez, e até que a morte os separe, só que derrepente a vida acaba mostrando a ela, que algumas coisas, infelizmente não saem como planejamos. Que podemos escrever um roteiro, colocar e tirar personagens, que no final, a história nunca vai ser igual à aquela que imaginamos...
Que o pra sempre, chega uma hora que acaba, que o final sempre feliz só resolve em filmes e em novelas da globo, e que principes... ah.. esses definitivamente não existem, nunca existiram, nem nunca vão existir, o que acontece é que encontramos algumas pessoas que valem a pena fechar os nossos olhos e senti-lás com o coração, e acabamos fazendo com que ela faça parte do nosso castelo, imáginario... mais que é bom pensar que é assim, é bom pensar que a vida é colorida, e que de trás do arco-íris existem potes de ouros...
São coisas que a gente aprende quando criança, e que não vale a pena esquecer, não vale a pena porque essas coisas não nos fazem mal, pelo contrario, nos fazem rir, quando percebemos que as coisas são tão dificeis, que a vida é muito complicada, mesmo a vida sendo nossa por direito, não temos o pleno poder sobre ela, as vezes ela não sai como a gente planeja, ensaiamos frases, e falas, e quando vamos por na prática, puft esquecemos aquele trechinho, aquele que ensaiamos por horas e que faz a diferença, daí, colocamos outra palavra pra não deixar um buraco na nossa frase, mas, o que importa, já era, tudo perdeu o sentindo e o que pensamos, sai errado.. e... a gente lamenta...
Mas não desistimos, até a próxima, daí a próxima chega, e você não esquece a frase, nem a palavra, você simplesmente não consegue falar, daí você abaixa a cabeça e sai correndo, procurando o primeiro colo de uma amiga próxima para se respaldar..
E você é covarde?? Ahhh não, eu não diria assim, eu diria que não era o seu tempo, e pronto...
Todos nós temos o nosso tempo, o nosso jeitinho que é só nosso, isso faz com que a gente sempre seja acrescentado, ou acrescescente algo ao outro, ninguém nunca se esquece completamente de ninguém, porque a gente de certa forma soma com o outro, somamos o tempo todo, e eu quero somar com você...
Você, quero fazer dos seus defeitos, meus defeitos, e das suas qualidades um motivo de orgulho, quero te convidar a viver em meu castelo de areia e invadir meu mundo e minha vida, pra sempre... mesmo que o pra sempre acabe amanhã, eu quero, porque por você vale a pena....Eu acredito, e sempre vou acreditar em nós dois...


Eu te amo meu namorado, pra sempre, você e eu!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

,...

"Desculpem, mas devo dizer: eu quero o delírio". (Lya Luft)


Eu não quero ser uma pessoa normal, vivendo uma vida normal, só pra inglês ver. Eu quero meus defeitos. Meus efeitos. Quero tudo e quero mais. Eu não ligo se o ano acabou, minha fé balançou e as pessoas estão pensando em árvore de natal e festa de ano-novo. Já chegou o final de dezembro? Não. Então, me desculpa. Leva os enfeites natalinos de volta pro armário, pára de procurar lentilha no supermercado, devolva sua passagem pra aquela viagem que você nem sabe onde é. Viva um dia de cada vez, respire, esqueça... Esqueça do Papai Noel suado no shopping center, das sete ondinhas que você nunca pula, esqueça sua certeza de que " ano que vem vai ser melhor". É estranho, eu sei. Mas certeza a gente tem que ter hoje. Do agora. Sou da turma do improviso. Por isso, não me pergunte. Eu nunca sei o que vou sentir daqui a 5 minutos, 2 meses, um ano. Sinceramente, não sei. E se sei, minto. Eu não vivo o futuro. Eu não sei que caminhos seguirei, que pessoas amarei, quantos gatos terei. Eu só sei o que quero. O que devo. NOW. Eu nasci assim: conheço o fim e improviso o meio. Falta de juízo? Não sei. Preciso sentir antes de pensar. Só depois ajo. E vivo como vive quem planeja: bato a cabeça do mesmo jeito. Arrisco. Machuco. Sangro. Costuro. Me reconstruo. Igual fiz nos últimos 10 meses. Porque verdade seja dita: cada um vive de um jeito. Mas que 2005 foi esse? Ou melhor: que ano está sendo esse? A idéia foi me partir ao meio? Dividir o mundo ao meio? Me arrancar o coração? Roubar minha esperança? Enxergar em cada rosto um ponto de desespero? Se o plano era esse, pessoal aí de cima, coloca um "A" aqui. Bota um parabéns e me dá uma estrelinha. Eu preciso, eu mereço! (Eu e todos nós). Preciso porque me arrisquei. Mereço porque me ferrei. E me ferrei porque quis. Resultado? Aprendi. Ponto pra mim! Quanto maior o grau de dificuldade, maior o prêmio. Não é assim? Eu acho, está escrito em algum lugar, não me pergunte onde. E o prêmio não é ganhar um bônus por decepções digeridas nem coragens reforçadas, com uma viagem de ida e volta com acompanhante para a Polinésia Francesa. O prêmio é olhar pra dentro e - mesmo com toda dor, mágoa, tristeza, falta de rumo e prumo - se reconstruir, se aceitar e ter orgulho de quem você é.


(A gente tem o que precisa, não o que quer. Por isso, " Um inesquecível AGORA!") E UM FELIZ DIA NOVO! SEMPRE!!!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

S/2

Mulheres inteligentes e caras pra lá de babacas(porque, às vezes, a gente fica seriamente burra?)Toda mulher que se preza já se apaixonou por um babaca. A história é quase sempre a mesma, o final também. A gente conhece um cara, ele se mostra doce, maravilhoso e bem-resolvido. A gente – encantada – guarda a intuição no fundo da gaveta, veste o melhor decote (e o melhor sorriso) e sai linda, leve e solta para mais um capítulo cheio de frases mal-contadas, celular desligado e eventuais sumiços. Verdade seja dita: a gente sente que tem alguma coisa errada, mas acaba fazendo vista grossa. E acha que está sensível demais, exigente demais, desconfiada demais. E deixa rolar. O resultado? O cara te enrola, te pede desculpas. Depois vacila de novo e te enche de presentes. Meninas, estou escrevendo esse texto para eu mesma decorar. Imprimir. E nunca mais esquecer. A gente não pode sair por aí perdendo nosso tempo com esses babacas. Chega de desculpar tanto, de tampar o sol com a peneira. Quando um cara REALMENTE está afim de você, ele vai até o inferno por você. Essa verdade ninguém me tira. Não tem trabalho, família, futebol, amigos, crise existencial, nem celular sem bateria que façam com que ele – caso tenha educação e a mínima consideração – não tenha tempo de dizer um simples “oi”. Isso não é pedir muito, concorda? O cara não precisa dar satisfação a toda hora, te ligar várias vezes por dia, isso é chato e acaba com qualquer romance. O que eu quero dizer é que mulher precisa de carinho. Atenção. E uma sacanagem bem-dosada. Se o sujeito vive brincando de esconde-esconde, não responde lindamente suas mensagens, não te chama pra sair com os amigos dele e nem tenta te agarrar quando você diz que está com uma lingerie de matar por debaixo da roupa – minha amiga – o negócio está feio. Muito feio. Confesso que não é tarefa fácil colocar um ponto final de uma hora pra outra nessas histórias. Somos seres românticos, abduzidos pelos finais felizes dos filmes e livros. A gente sempre acha que alguma coisa vai mudar, que ele vai perceber TUDO o que está perdendo e vai aparecer com flores na porta da nossa casa. Mas a realidade é diferente. Não somos a Julia Roberts, não estamos numa comédia romântica e, na vida real, homens são simples e previsíveis. Quando eles querem uma coisa, não há nada – nem ninguém – que os impeça. Portanto, anotem aí: quando um cara está afim de você, ele vai te ligar, ele vai te procurar, ele vai te beijar, ele vai querer estar sempre com as mãos em cima de você. Não sou radical, apenas cansei de dar desculpas pra erros que não são meus. Ou são. Afinal um cara babaca sempre dá pistas de que é babaca. Só não enxerga, quem não quer.

ps: Esse texto é para todos os caras “sem noção” que encontrei ao longo da vida. Deus me ajude a nunca mais conhecer nenhum!