segunda-feira, 29 de novembro de 2010


Sempre fui muito apegada com a minha família, mas acredito que a gente faz família por onde a gente passa, criamos apego, criamos afinidades, e amamos as pessoas que nem sempre tem o nosso sobrenome, ou nosso tipo sanguineo.
E eu sou fácil em construir família, tenho vários tipos de família, tenho minha família biológica, tenho meus irmãos que eu escolhi, tenho a minha família na faculdade, no trabalho.
E família a gente abraça tudo junto, a gente da carinho, e mostra a nossa melhor versão.
E eu agradeço a Deus pela oportunidade que ele me deu, de construir laços aqui, que mesmo que se passem anos, jamais serão desfeitos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Rio de Janeiro continua lindo?



Não temos porque ter pânico gente, até 2014, vai melhorar. Dai viveremos só de paz e amor.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010




O que deve fazer alguém que não sabe o que fazer de si?

(Clarice Lispector)

sábado, 6 de novembro de 2010

A historia do menino.


Como descrever o menino?
Tenho tantos adjetivos que poderiam se enquadrar tão bem ao falar dele.
Embora ele já seja um homem, ele tem uma vida de menino, talvez ele seja o tão famoso "eterno meninão". Ele é lindo, engraçado, avoado, descarado.
Mas é encantador, o modo desastrado dele ver a vida, é fascinante.
O menino em si é apaixonante. Até a cafajestagem do menino, é intrigante, porque todo o conjunto dele é no mínimo interessante.
Porque ele não faz tipo, não faz cerimonia, ele realmente não presta, e não tem a mínima vergonha disso. Ele não faz média, ele é o que é, do jeito que é, igualzinho como a gente vê.
Ele não conta história, ele é cara lava, descarado.
Ele não é meu, ele não é dela, e ele nunca será de ninguém, porque ele é do mundo inteiro, seria um egoísmo pro mundo, colocar ele dentro de uma gaiola, o menino precisa voar, e pousar de ninho em ninho, ele não pode ser de um ninho só, não por enquanto, seria até um pecado, cortar as asinhas dele, porque o menino tem que voar.
E eu gosto de assistir o menino, e sorrio, pensando, lá vai ele, voar um pouco mais.
O menino é tão menino que ser homem não combina com ele.
Mas sei que um dia ele vai crescer, evoluir e aprender, e se tornar homem de verdade.
Talvez ele continue sendo gracioso, porque talvez isso seja algo inato a personalidade dele, mas mesmo assim, eu jamais conseguirei esquecer a passagem desse menino em minha vida.
Na vida conhecemos muitas pessoas, e algumas delas marcam a gente de tal forma, que mesmo que se passem anos, a passagem dela em nossa vida sempre é lembrada, tem gente que passa pela gente e não passa simplesmente, ela deixa algo, gravado em nós, e a meninice dele, e do menino eu não esqueço nunca mais.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Namoro, casamento, romance

Li um texto do Arnaldo Jabur que eu simplesmente achei incrível, me encantei de cara com tudo o que li, me identifiquei na hora, e pensei: "Nossa como não fui eu a pessoa que escreveu isso?", e estou certa que muitos ao lerem o texto pensou a mesma coisa. Como não fui eu que fiz isso?
Quem me conhece sabe, não sou de dar créditos a autores no meu blog, até porque o blog para mim é uma forma de me expressar, sair do meu mundo, e viajar, em um mundo paralelo, que vive dentro da minha cabeça. No máximo, a única escritora que eu pago o maior pau mesmo é Clarice Lispector, porque Clarice pra mim é Clarice única.
Mas esse texto vale a pena mesmo, ler e refletir, vou colocar aqui para que todos possam desfrutar comigo essa deliciosa leitura, deliciem-se vocês também, e uma linda semana a todos.


"Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah, terminei o namoro...'
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos....
Mas não deu certo...acabou
'É não deu...?
Claro que deu!
Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate....se joga...se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós.
Morremos sós.
Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta.
É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar.
Ou se apaixonar.
Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?"