quinta-feira, 23 de setembro de 2010


Mas ele era lindo, triste e lindo.
E eu nuca conseguirei esquecer aqueles olhos pretos, aquelas mãos quentes e aquela pele tingida.
Ele com toda a sua beleza afrodescendente me fazia estremecer do primeiro ao último fio do meu corpo.
E o fato dele ser um típico cafajeste não consegue deixa-lo feio, pelo contrário até a sua cafajestagem era charmosa.
Que homem lindo, que voz linda, que saudade de tudo aquilo que um dia eu tive o prazer de ter ao meu lado.
Esse homem realmente não foi algo feito por Deus, ele era o pecado, a luxúria, os sete pecados capitais.
E apareceu na minha vida, sacudiu o meu esqueleto, me deixou de perna bamba e sumiu.
Me deixou de boca aberta, querendo aproveitar mais aquela beleza sinteticamente forjada, e desapareceu.
Mas o encantamento que ele jogou em mim, esse não desaparece nunca mais.

Nenhum comentário: