sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu, você, meu laptop e uma taça de vinho.

A vida te dá uma rasteira, você cai, tropeça, o sonho borra a maquiagem, o coração se espalha. Você sente dor, perde o rumo, perde o sendo e promete paixão, nunca mais. Você sente que nunca irá amar alguém de novo, que amor é conversa de botequim, ilusão de sentido, que só funciona direito para fazer música, poesia e roteiro de cinema. E você inventa um amor para distrair pra distrair. Um amor pra ins-pirar. Um amor pra Trans-pirar. Uma paixão aqui, um quase-amor ali. Ainda bem que existem amigos pra amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever em recibos e tirar fotos bonitas. E a vida segue. Feliz. Sua imaginação te preenche, seus amigos te dão colo, vodka e dias incríveis. Aí do nada ele surge. Ele. Ele que é diferente de tudo. Ele que é tudo. Mas tudo não existe. Ele sim. Ele existe. E gosta de Clarisse, de serra, de palavras simples e café na cama. Ele que é lindo. Vocês não estão entendendo É LINDO DE VERDADE. Lindo por fora, mas infinitamente lindo por dentro. Que tem sonhos molhados, planos no varal e o coração atirado na mala. Ele que não se parece com nada. Ele que combina comigo. E não tem medo. Será que estou sonhando?
ELE NÃO TEM MEDO! Ele não gosta do morno, de mais ou menos, de música feia, nem sentimento pequeno. Ele que me abriu o verbo, me fez chorar, escancarou o coração, confesso o que ele não diz e me sentiu. Lá de longe, no fim do mundo, ele disse que eu era linda loira, morena de qualquer forma, e me deixou tímida. Entenderam? ELE ME DEIXOU TÍMIDA! E me mandou músicas lindas, versos lindos, devolveu minha esperança, me fez querer acreditar de novo. Ele que não gosta de jogo, que tem o sorriso mais lindo do mundo, que não pára nunca de sorrir e me olhar. Ele que não pára nunca de se buscar e me encontrar. Ai, pára tudo. Eu quero um all star. Eu não gosto de tênis, vivo de salto ou chinello, mas eu quero um all star 35 porque quando eu crescer eu quero casar com ele. (risos). Porque planos nem sempre dão certo e a gente tem que ousar e desafiar a razão: eu vivo pra sentir. E eu sinto que quero estar com ele. Agora. Quer viver com ele na casa de armário pequeno, ter uma filha que não de chama nem Maria e nem Ana e viver de amor. Sem medo. Sem planos a longo prazo. Vou viver e ser. Vou viver, ser e amar. Vou viver, ser, escrever e amar. Com ele. Até o fim.



Um comentário:

thalita disse...

ahh adorei o depoimento S2